terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Te olho nos olhos e você reclama...
Que te olho muito profundamente.
Desculpa, tudo que vivi foi profundamente... Eu te ensinei quem sou... &&  você foi me tirando...Os espaços entre os abraços, guarda-me apenas uma fresta. Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem. Até onde posso ir para te resgatar? Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade de me inventar de novo.
Desculpa se te olho profundamente , rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços. A ponto de ver a estrada...Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos! Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser...Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente."

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